Reportagem publicada em 27/01/2010 Última atualização 27/01/2010 16:31 TU
Vários eventos marcam nesta quarta-feira na Europa o Dia de Memória do Holocausto e os 65 anos da liberação do campo de extermínio de Auschwitz, Polônia, onde mais de um milhão de pessoas foram assassinadas pelo regime nazista durante a Segunda Guerra Mundial.
Em discurso emocionado diante do Bundestag, o parlamento alemão, o presidente de Israel, Shimon Peres, que perdeu quase toda a família no Holocausto, pediu a condenação de todos os envolvidos no extermínio de judeus durante o período.
“Os sobreviventes do Holocausto estão morrendo aos poucos, mas ao mesmo tempo, homens e mulheres que participam do pior dos atos – o genocídio – continuam vivendo na Alemanha, Europa e outras partes do mundo”, declarou Peres. Entre os presentes da sessão especial, estavam o presidente alemão, Horst Kohler, e a chanceler Angela Merkel.
Paralelamente, em Auschwitz, Polônia, uma cerimônia especial foi realizada para lembrar os 65 anos de liberação do campo por forças russas. O evento teve participação de ex-prisioneiros, de veteranos do exército soviético e líderes mundiais, incluindo o premiê israelense, Benjamin Netanyahu.
A comitiva de Israel na Polônia incluiu também um polêmico parlamentar israelense de origem árabe. A presença no grupo de Mohammed Barakeh, fervente anti-sionista e líder do partido comunista Hadash, que agrupa árabes e judeus, foi bastante criticada e gerou controvérsias em Israel.
"Em Berlim, Shimon Perez fez um apelo pela prisão de criminosos nazistas ainda vivos".
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