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G8/Clima/Itália

Brasil quer criar taxa para financiar proteção do meio ambiente

Reportagem publicada em 24/04/2009 Última atualização 25/04/2009 18:27 TU

Ministros do Meio Ambiente do G8 e nações emergentes participaram de reunião em Siracusa, na Itália.

Ministros do Meio Ambiente do G8 e nações emergentes participaram de reunião em Siracusa, na Itália.

Em Siracusa, na Sicília, no último dia da reunião do G8 dedicada ao meio ambiente, o Brasil propôs a criação de uma taxa sobre os lucros da indústria petrolífera para financiar a luta contra o aquecimento global.

Os participantes – ministros do Meio Ambiente do G8 (Estados Unidos, Rússia, Alemanha, Japão, França, Canadá, Grã-Bretanha e Itália) e de diversos países convidados (Brasil, China, Índia, México, África do Sul, Austrália, Coréia do Sul, Egito, e Indonésia), além da presidência tcheca da União Europeia, adotaram um documento final com 34 pontos, fazendo da biodiversidade e da luta contra o aquecimento global, uma grande causa mundial. O documento, chamado “Carta de Siracusa”, afirma que a biodiversidade e os benefícios prestados pelos ecossistemas são indispensáveis à regulação do clima.

O Brasil, representado pelo ministro Carlos Minc, propôs a criação de uma taxa de 10% dos lucros da indústria petrolífera para financiar os países em desenvolvimento na luta contra o aquecimento do planeta. A proposta deveria fazer parte da “Carta de Siracusa”, mas a ministra italiana, Stefania Prestigiacomo, prefere que a proposta seja estudada mais profundamente pelos países do G8 e as nações em desenvolvimento de economias mais fortes. Em contrapartida, Carlos Minc propôs que a metade dos ganhos das indústrias que produzem gás carbônico em suas atividades econômicas fosse aplicada na luta contra o aquecimento global. O montante corresponde a US$ 100 bilhões de dólares anuais.

ÁUDIO

Lisa Maria Silva, correspondente da RFI na Itália

24/04/2009