Reportagem publicada em 11/12/2009 Última atualização 12/12/2009 14:45 TU
Para sustentar sua credibilidade como líder na luta contra o aquecimento global, a União Europeia aprovou uma contribuição de 7.2 bilhões de euros para os países pobres. Ao anunciar o acordo, o primeiro-ministro da Suécia, Fredrik Reinfeldt, que ocupa a presidência rotativa do bloco até o final do ano, explicou que com esta ajuda imediata as nações menos desenvolvidas vão poder combater as mudanças climáticas, no período de 2010 a 2013.
Os maiores doadores são Alemanha, França e Grã-Bretanha, que juntos, vão desembolsar quase 2.5 bilhões de euros. Os outros países do bloco fizeram contribuições menores. Este esforço da União Europeia é vinculado a uma proposta de financiamento a curto prazo, que está sendo chamada de “Fast Start Fund”, na Conferência do Clima, em Copenhague. A intenção das nações ricas é que este fundo invista 10 bilhões de euros nos países pobres a cada ano.
Grandes emergentes – como Brasil, Índia e China – não serão contemplados com este financiamento. O Brasil, inclusive, tem criticado a iniciativa. O governo brasileiro dá preferência aos financiamentos a longo prazo. Agora, em Copenhague, a delegação europeia vai tentar convencer os outros países industrializados e as economias em desenvolvimento a fazerem também suas contribuições.
Outro destaque da reunião dos líderes europeus em Bruxelas foi o anúncio do presidente francês Nicolas Sarkozy e do premiê britânico Gordon Brown de que, ambos, apoiam uma meta ambiciosa de corte nas emissões dos gases poluentes. Mas a União Europeia, cautelosa, prefere manter a sua posição e diz que só aumentaria de 20 para 30% a redução do dióxido de carbono, até 2020, com base nos níveis de 1990, se os grandes poluidores apresentarem cortes maiores na mesa de negociações em Copenhague.
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Ecologia
20/11/2008 17:36 TU
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